Por Jorge Paços /
Com o espanholismo empoleirado em todos os resortes fundamentais do poder político e mediático, e com umha maquinária de excepçom pronta para agir contra qualquer iniciativa arredista, na Galiza vem de nascer umha resposta colectiva. À espera da sua denominaçom definitiva, chama-se “Plataforma Social Via Galega”, e pretende pôr sobre a mesa o direito a decidir.
No vindouro sábado teremos mais dados sobre esta plataforma cívica, que escolherá numha juntança em Compostela o seu nome e os seus organismos de direcçom.
Segundo informa o diarioliberdade, sete fundaçons soberanistas desenhárom a iniciativa há pouco mais dum mês : Artábria, Alexandre Bóveda, Galiza Sempre, Manuel Maria, Moncho Reboiras, Terra e Tempo e Via Galego lançárom a proposta, que foi recolhida até o de agora por um amplo leque de associaçons culturais e centros sociais, sem esquecer sindicatos obreiros e agrários, ou entidades internacionalistas.
Via Galega recolhe o espírito reivindicativo de antigas plataformas nacionalistas e independentistas que fixérom ouvir a sua voz nas passadas duas décadas ; trata-se de assinalar a gravidade global da situaçom que atravessa o nosso país, apontando umha estratégia autodeterminista como a chave das nozes para umha Galiza diferente. Para Bruno Lopes, a plataforma tentará « corrigir erros de iniciativas recentes » e funcionará por consensos, sem pretender substituir as organizaçons políticas que no país defendem a independência.