Por José Manuel Lopes Gomes /

Representantes do governo autonómico manifestárom hoje, na sessom de aprovaçom dos orçamentos, estes serem plantejados para um “crescimento do PIB anual de 2,5%”. Que agocha esta declaraçom? Pois por baixo da cifra mágica do PIB, a dirigência política sempre oculta quem e como se reparte a torta da riqueza social. Sectores críticos como o sindicalismo nacionalista fixérom ouvir as suas vozes.

O plantejamento orçamentário segue as directrizes do chamado “Acordo de Estabilidade”, assinado polo governo espanhol e polas burocracias CCOO; UGT e CSIF; com a ideia força neoliberal de pôr freio ao gasto público, impede a recuperaçom de serviços que a enxurrada austericida levou por diante.

Ensino e sanidade: vagas em retrocesso.
Neste contexto, a CIG aproveitou a jornada para secundar a rejeiçom da esquerda institucional aos orçamentos, cenificada no interior do Hórreo. Numha concentraçom de rua, a central aproveitou para dar voz a delegadas e delegados dos sectores laborais directamente atingidos polos novos orçamentos. No ámbito do ensino, o sindicalista Diego Boquete denunciou que a Junta “pretende nom pôr nem um euro mais para a criaçom de postos de trabalho”. Embora se perfilam no horizonte vagas através de oposiçom, estas serám a custo de eliminar pessoal nom fixo. Durante os anos de maior intensidade da crise, 3000 postos de professorado fôrom curtadas.

As perspectivas na sanidade nom semelham mais prometedoras. Maria Xosé Abuín, responsável por esta área na CIG, afirmou hoje que as os assalariados galegos em hospitais e centros de saúde “som os pior pagos de todo o Estado”. Além disso, Abuín denunciou como a Junta está a amortizar as vacantes produzidas entre os anos 2010 e 2013. A estratégia de enfraquecimento da sanidade pública é deliberada, pois pretende passar boa parte das consultas à privada. Assim o denunciavam também as e os cidadaos mobilizados na Marinha no passado Domingo, como informávamos neste portal.

Descontentamento da populaçom reformada.
Num país como o nosso, no que quase um quarto da populaçom é idosa, a problemática das pessoas reformadas merece umha atençom especial. Eis a razom de erguer a sua voz o Colectivo de Jubilados/as e Pensionistas da CIG, também disconforme com a regressom do governo Feijoo em questom de dependência. Os e as reformadas nom vem nestes orçamentos “nenhuma melhora nas partidas dedicadas a este ámbito, como tampouco nenhum avanço na construçom dumha rede pública de recursos.”