Por José Manuel Lopes Gomes /
Os estrategas espanhóis terám que redesenhar planos. Baixo o excepcionalismo do 155 a pleno rendimento e com parte da dirigência nacional presa, o povo ratificou a aposta arredista. 80% do censo eleitoral do Principado acodiu às urnas numha jornada claramente plebiscitária.
Junts per Catalunya, liderada polo presidente Puigdemont no exílio, deu a surpresa da jornada situando-se como força mais votada, com 34 escanos, e superando mesmo a ERC, com 32 escanos. Junto com as quatro deputadas das CUP, o independentismo tem maioria absoluta de 70 escanos face 57 do unionismo.
Novas caras de Espanha.
O desgastamento do PP no Principado deu pulo à sua opçom de recámbio, Ciudadanos, que se situa com 37 escanos como primeira força pró-Espanha. A cara amável do neofranquismo, o PSC, veu reduzir os seus apoios e representaçom.
Tampouco nom foi mui sucedida a pretensa terceira via da esquerda reformista, que levou a Catalunya si que es pot a perder três representantes.
Futuro aberto.
O futuro catalám parece estar, mais do que nunca, em maos catalás; resta por ver a estratégia de bloqueio que adopta Espanha, e o nível de pressom independentista da que é capaz o movimento popular.