Por Ana Macinheira /

A Fiscalia argentina vem de imputar umha subcontrata de Zara, a empresa Decorga Pinturas S.L., por ter submetido um dos seus trabalhadores a condiçons próximas à escravitude. A Procuradoría de Trata y Explotación de Personas (PROTEX) formulou umha denúncia perante o juíz na que acusa esta empresa de impor jornadas laborais de mais de 17 horas, tal e como relatou um trabalhador afectado. O denunciante foi contratado no Estado Espanhol e transladou-se à Argentina para trabalhar como pintor para esta empresa ligada a Zara.

Decorga pinturas S.L. tem sede em Arteixo e trabalha de maneira habitual nas reformas que Zara realiza nos seus locais comerciais.

No escrito remitido ao juíz, a fiscal Anti-trata Alejandra Mángano asegura que:”as extensas jornadas laborais, o incumprimento no pagamento da remuneraçom pactuada e as pautas de trabalho, o maltrato físico e psicológico recebido pola vítima, mais a situaçom de abandono na que se topou ante os seus reclamos por um trato digno, constituem indicadores que descrevem a explotaçom sofrida pola víctima e o menoscabo da sua liberdade e posibilidade de autodeterminaçom. Nom debe deixar de destacar-se que a condiçom de migrante da vítima coloca-o em numha objetiva situaçom de vulnerabilidade”.

Nom se lhe entregou cópia do contrato, nom se lhe pagárom os salários pactuados, cancelou-se-lhe o bilhete de volta, jornadas laborais de 17 horas… som algum dos exemplos que aparecem reflectidos na denúncia. Aliás quando o trabalhador se queixa aos seus chefes das suas más condiçons estes começam a acosá-lo, sendo mesmo a ser agredido por outro empregado da empresa.