Por Ana Macinheira /
No passado dia 11 a Junta dava a conhecer a campanha co galho do dia 25 de novembro (Dia contra a Violência Machista): “O mais grande da Galiza nom se maltrata”, é a legenda escolhida; a imagen, três mulheres gigantes, de diferentes idades ao carom de monumentos emblemáticos das nossas cidades, como a catedral de Compostela ou a muralha de Lugo.
Grupos da oposiçom e associaçons feministas nom demorárom em exigir a retirada da campanha, por rançosa, paternalista e machista. “É umha focagem errada e frívola. Cousifica a mulher dumha ótica paternalista. E é um sintoma da conceiçom que este governo tem das mulheres, umha conceiçom patriarcal e machista”, declara a responsável de Açom Feminista do BNG.
Pola súa banda, A Marea critica que a campanha “nom aborda nem causas, nem medidas nem soluçons contra a violência machista” e engadem que “as mulheres nom somos cousas, nom pertencemos a ninguém. Nom queremos que nos protejam por ser mulheres, queremos que se garantam os nossos direitos”.
Esta nom é a primeira vez em que a Junta se refere às mulheres como cousas, posto que o 8 de março deste ano a legenda da campanha era “Umha das cousas mais grandes da Galiza” e continuava “na Galiza há muitas cousas grandes pero nenhuma mais grande que as suas mulheres”; e com a que segum os responsáveis da campanha o que pretendiam era “comparar a grandeza do nosso património, reconhecido nacional e internacionalmente , com a grandeza das nossas mulheres” .