Por José Manuel Lopes /

O movimento popular acadara umha das suas grandes vitórias recentes ao paralisar o projeto mineiro de Corcoesto. Fixera-o em 2013 com fortes mobilizaçons que frearam a transnacional canadiana de ocupar o nosso território com fins extrativos. A Sociedade Galega de História Natural vem de desautorizar um projeto semelhante.

Quase um lustro depois, umha outra empresa mimada pola Junta tenta apropriar-se das riquezas coletivas sem consideraçom polo património estragado e polas riquezas dilapidadas. Trata-se de Cobre San Rafael S.L., na que participam Atalaya Mining (responsável polas conhecidas minas de Riotinto) e Explotaciones Gallegas.

Apesar da promessa habitual dum maná para os concelhos de Touro e o Pino, onde se instalaria a mina, a Junta viu-se na obriga de passar o trámite legal do processo de alegaçons. O ecologismo fijo o seu trabalho, ajudado por parte da vizinhança, preocupada com os estragos da hipotética exploraçom.

Sociedade Galega de História Natural opina.
Segundo podemos ler no seu web, a SGHN acumula argumentos poderosos contra este novo projeto, inserido no modelo de capitalismo extrativo e colonial que padecem os países periféricos e submetidos. Com o assessoramento de edafólogos, a SGHN alerta contra o risco de desapariçom de dúzias de mananciais, da ameaça de desapariçom de exploraçons gadeiras, e até mesmo do deterioramento da rede de trazida de augas dos municípios.

Património histórico esboroado.
A anterior mina, clausurada na década de 80, já causou a desfeita dum castro, pois os trabalhos de ‘restauraçom’ da zona onde se extraziam metais desconsiderárom por completo o valor do empraçamento. Assim, nos quase três lustros que vam de 2000 a 2014, o castro de Copa desapareceu por completo.

Aldeia poluída, ecossistema desfeito.
O lugar de Arinteiro, onde se situou a antiga exploraçom mineira, seria o mais ameaçado pola consumaçom do novo plano. Científicos da SGHN advertem de que na zona iriam utilizar-se compostos químicos ‘tóxicos’, algum dos quais poderia causar cancro. Estes metais ficam armazenados no em grandes bancos de contençom a uns centos de metros do núcleo habitado.

Também o meio ambiente da zona iria ficar irreversivelmente danado, pois vários afluentes do rio Ulha, o terceiro da Galiza, perderiam parte do seu cauce.

O movimento social Contra-mina-açom já manifestou o seu rechaço ao plano, e secundou a apresentaçom de assinaturas da vizinhança.