Por Maria Alvares Rei /

Com umha naçom plenamente autodeterminada, Espanha abana de verdade. Jornada histórica no parlamento catalám. Com centos de milhares de pessoas nas ruas de Barcelona para celebrar e, a um tempo, para proteger a República; e com alcaldes de todo o país a seguir os acontecimentos, os e as deputadas votárom a declaraçom de independência.

No momento em que se iam produzir as votaçons, e ao igual que passara na tramitaçom da lei do referendo, os deputados do PP, PSC e Ciudadanos abandonárom o parlamento.

A independência recebeu 70 votos a favor, 10 em contra e 2 abstençons. Os discursos dos e das parlamentárias, ao igual que o do presidente da Generalitat, fôrom um chamado à paz, e a ter em conta na nova república a cidadania nom independentista. Mas sobretodo a defender com dignidade e determinaçom a República nascida do mandato popular do 1-O.

As alcaldesas e alcaldes presentes na Generalitat também se posicionárom no mesmo senso. Enceta-se agora um processo constituinte: nos vindouros meses disolverá-se o pleno e convocarám-se eleiçons à República.

Espanha ativa engrenagem repressiva.
O 155 foi hoje ativado em Espanha. Resta por saber a capacidade de aplicaçom dum Estado em crise de legitimidade na Catalunha, e com sérias contradiçons internas; por pressom do PSOE, a intervençom dos meios públicos cataláns ficou desbotada.

No entanto, a Europa, através dos seus representantes, alinha-se com Espanha, embora pede ao Estado ‘nom recorrer à violência’.