Por Joám Garcia Costa /
O Colectivo cultural Fala Ceibe do Berzo vem de fazer públicas nos últimos dias umha série de propostas encaminhadas à promoçom da língua galega e à consecuçom da cooficialidade neste território. Estas reclamaçons vam dirigidas nom só à Comunidade Autónoma da que dependem, Castela e Leom, mas também às instituiçons e partidos políticos da Comunidade Autónoma Galega a quem lhes serám transmitidas nos próximos dias.
Status legal
O colectivo reivindica a elaboraçom, dentro do marco castelhano-leonês, dumha Lei de Línguas que dote dum rango de cooficialidade ao galego e que garanta umha melhor protecçom, conhecemento e uso da língua. Este novo status legal facilitaria a implementaçom de muitas das propostas lançadas polo grupo.
Algumhas destas iniciativas incidem na consecuçom da igualdade entre galego e castelhano na administraçom (Conselho Comarcal, Concelhos e Pedanias) com a elaboraçom de documentaçom, sinalizaçom e páginas web nas duas línguas. Para garantir a atençom em galego também se reclamam cursos para o funcionariado, assim como a criaçom dum Serviço linguístico comarcal que se encarregue da coordinaçom e bom uso do idioma.
Em matéria de educaçom e cultura junto à já tradicional reivindicaçom da existência duma cadeira opcional de galego nos diferentes centros educativos, também se insiste na necessidade de potenciar as bibliotecas ampliando os seus fundos mediante doaçons e subvençons. Outro objectivo é que desde o Instituto de Estudios Bercianos, a UNED e o campus da Universidad de León em Ponferrada aumentem o número publicaçons, congressos, jornadas, etc. em galego, para o qual consideram fundamental a colaboraçom da Xunta da Galiza e das universidades galegas.
O papel da Galiza autonómica
Precisamente a necessidade de implicaçom por parte das instituiçons públicas da Comunidade Autónoma Galega, principalmente da Xunta mas também dos concelhos, das Universidades, da RTVG ou da RAG é um dos aspectos nos que mais se incide desde o colectivo berciano. Para isto propom a elaboraçom de diferentes convénios de colaboraçom entre as instituiçons bercianas ou castelhano-leonesas e as galegas.
Algumhas medidas concretas expostas inclúem que as universidades e a Comissom toponímica da Galiza colaborem na realizaçom dum mapa da comarca com a toponímia nom deturpada ou a participaçom em estudios conjuntos sobre o direito consuetudinario histórico. Também se insta à RTVG a ampliar a informaçom sobre a comarca ou a que a Xunta inclua publicidade em galego nos médios locais (campanhas de Turgalicia, Jacobeo, promoçom do galego, fomento da leitura, etc.).
Laços culturais e económicos. Por umha promoçom turística conjunta
O Berzo está unido por uns fortes laços económicos e culturais às comarcas dos Ancares, Courel ou Val de Orras e desde o colectivo pretendem reforçá-los através da colaboraçom em actividades de diferente tipo. Fala Ceibe fala de revitalizar feiras conjuntas de tipo gastronómico, artesanal e gandeiro, ou de promocionar actividades folclóricas, musicais e festivas a um e outro lado da fronteira administrativa.
O colectivo berciano considera o turismo como unha peça muito importante na economia destas comarcas de maneira que nom dubida em formular também propostas para o sector na medida em que também podem ajudar à normalizaçom do galego no Berzo. Proponhem para isto a realizaçom dumha promoçom turística conjunta destas comarcas, a difussom de folhetos turísticos bilíngues no Berzo ou a criaçom de roteiros turísticos seguindo os caminhos rurais que unem estas terras, utilizando sempre sinalizaçom em galego.