Por Antia Seoane /

Na passada sexta-feira, desde o web de Ceivar, informava-se de que 48 pessoas que foram processadas pola Audiência Nacional compareceriam em Donostia para fazer público que as penas de prisom às que se enfrontam som altíssimas.

 

Do País Basco à Galiza…
As pessoas processadas por ‘integraçom e colaboraçom com banda armada’ acusadas por fazerem parte da “frente de cadeias” pola sua labor na defesa dos direitos das presas e presos afrontam mais de 600 anos de prisom. A Fiscalia pide para cada um entre oito e vinte anos de cadeia. O operativo policial comezou no 2013 contra o movimento Herria; logo fôrom detidos os advogados dos presos do EPPK (Euskal Preso Politikoen Kolektiboa) e continuárom os e as integrantes da associaçom de familiares Etxerat e Jaiki Hadi até chegar aos 48 processados.

Na Galiza, o 21 de Junho deste mesmo ano, três militantes de Ceivar eram detidas a primeira hora da manha pola Guardia Civil e levadas ao quartel de Compostela, logo do registro e requisamento de pertenças nas súas moradas, para tomar-lhes declaraçom. Eram acusadas de ‘enaltecimento do terrorismo’ por diferentes atos solidários com as presas independentistas.

…e da Galiza à Catalunha
Logo de expor brevemente estes dous casos nos que se mostra que fôrom operaçons para criminalizar a solidariedade com as pessoas encarceradas por motivos políticos, patenteia-se que a mera solidariedade com as pessoas retaliadas é delito e pode levar-te a prisom, surprendem as reaçons que gerou a detençom de Jordi Sànchez e Jordi Cuixart, presidentes da Assemblea Nacional Catalá e de Òmnium Cultural respectivamente.

Os ‘Jordis’ fôrom enviados a prisom o dia 18 de Outubro por orde da juíza da Audiência Nacional Carmen Lamela, acusados de sediçom, por liderarem parte das mobilizaçons nos dias prévios ao referendo celebrado na Catalunha. O delito do que som acusados pode acarrear-lhes até quinze anos de prisom a cada um.

Para umha parte da sociedade, a repressom e as detençons por motivos políticos desapareceram do Estado Espanol desde a morte do ditador, e apenas coa detençon dos dous lideres cataláns o passado dia 18, regressava a perseguiçom política dos dissidentes. Denunciavam que depois de 40 anos volvia haver presos polícos, mas nada mais longe da realidade. O que sucede é que mentres um nom se move nom sente as cadeias.

É precisa a solidariedade com os presos cataláns detidos esta semana, mas cumpre nom esquecer que a dia de hoje há quatro presos e umha presa indendentista galega, dispersadas em cadeias espanholas, ademais dos mais de 300 presos políticos bascos e bascas, para além de militantes anarquistas e comunistas também encadeados.

É preciso protestar e luitar contra contra a repressom, mas nom porque “a próxima podas ser tu”, senom polo mero facto de nom aceitar o sofrimento alheio; é necessario solidarizar-se por umha questom de justiça.