Por Maria Álvares Rei /

A duas organizaçons aseguram que o Estado espanhol nom está disposto a negociar e seguir prorrogando a DUI nom faz sentido.

Primeiro foi a ANC através dum comunicado público e horas máis tarde a organizaçom da esquerda independentista cumha carta dirigida ao presidente da Generalitat, Carles Puigdemont.

As duas organizaçons mostram-se claras: o Estado espanhol nom tem interesse nenhum numha resoluçom negociada do conflito através da meiaçom internacional (proposta por Puigdemont) e nem a CUP nem a ANC avalaram qualquer via que nom seja a aplicaçom dos resultados do referendum, onde máis de dos milhons de pessoas dixérom si à constiuiçom dumha República catalá.

A CUP marcou o seu posicionamento na carta e em rolda de imprensa: “Se Puigdemont nom proclama a República catalá dumha maneira clara e num acto solene, a CUP valoraria deixar a activadade parlamentar”.

De feito a organizaçom já trabalha na agenda da próxima semana com mobilizaçons por todo o país para defender os resultados do passado 1 de Outubro.

Na vindoura segunda feira remata o prazo posto no requerimento do governo de Rajoy para clarificar se o pasado 11 de Outubro, Carles Puigdemont decarou ou nom a independência da Catalunha. A resposta que dé este, é crucial para a aplicaçom inmediata do artigo155 que iria supor a suspensom da autonomia. Portanto, é vital Catalunha ficar protegida coa DUI , já que desta maneira as cidadás imputadas (máis de 700 – muitas delas cárregos públicos-) nos processos abertos contra a preparaçom do Referendum poderiam someter-se a legalidade da nova república.

O ultimatum de Rajoy com hora límite às dez da manhá coincide com a nova declaraçom na Audiência Nacional do major dos mossos; Josep Lluis Trapero e os presidentes das associaçons culturais máis importantes do país (Jordi Sánchez e Jordi Cuixart, acusados de sediçom no marco da resposta popular contra a detençom de altos cárregos da Generalitat que preparavam o referéndum, com a ofensiva política e repressiva do Estado espanhol a todo gas e sem a máis mínima intençom de negociar nada com a Catalunha).

No entanto chegam aos poucos, vozes discordantes com o discurso maioritário europeu marcado polo presidente Jean- Claude Junker. A última, a do Primeiro Ministro belga, Charles Michel falando da necessidade de estabelecer um diálogo com a Catalunha e criticando duramente a atuaçom violenta do Estado espanhol o 1 de Outubro.